Curiosidades

A rottweiler Danka é examinada pelo dr. Paulo
A otite atinge cães e gatos e deve ser tratada corretamente para evitar riscos de surdez e infecções generalizadas. Atenção se o seu animal está com muita coceira nas orelhas, dor, cheiro forte nessa região, ou mesmo apresentando secreção, saiba que ele pode estar com otite, umas das doenças inflamatórias mais comuns. Nos casos mais graves e avançados, o animal apresenta um quadro de desequilíbrio e alterações de comportamento. É preciso identificar os agentes causadores da doença, que podem ser vários: bactérias, parasitas (ácaros/sarna), fungos, seborreia, umidade e até mesmo predisposição racial. O tratamento será definido pelo médico veterinário, de acordo com a descoberta da causa. Para prevenir a otite algumas precauções fáceis, devem ser tomadas, como limpar a parte exterior das orelhas do animal, protegê-las com algodão toda vez que tomar banho e utilizar soluções de limpeza específicas para o ouvido.




Filhote & Idoso
Ao criar um filhote junto a um cão idoso é recomendado certos cuidados para não estressar o cachorro mais velho. Afinal, o filhote tem bem mais energia e menos educação. É preciso chamar atenção do mais novo quando ele estiver incomodando o outro. Fazer mais elogios ao cão idoso do que ao filhote. O mais velho deve receber mais carinho e comer primeiro, pois é o mais sensível. Caso o cão idoso apresente agressividade, não deixá-los sozinhos até que a convivência entre eles esteja em harmonia. 






Os cães da raça Shih Tzu, que no dialeto chinês significa “Cão leão”, tem sua origem envolta de lendas chinesas e tibetanas. São extremamente dóceis adoram o contato humano e muito carinho. Possuem uma expectativa de vida de 15 anos e exigem cuidados extras com a pelagem. Apesar de ser uma raça saudável, é preciso atenção para problemas oculares, como: conjuntivite, úlcera de córnea e atrofia progressiva da retina. Além de otites, alergias, dermatites e displasia coxo-femural. Seja um dono consciente, na busca por um animal de estimação, consulte o médico veterinário, tire suas dúvidas a respeito das raças existentes e escolha qual a melhor para a convivência com sua família. 




Cuidados com a Vacinação

Para que seu animal seja vacinado, é necessário que esteja saudável, livre de vermes e alimentando-se bem. Para isso devemos levar o filhote ao médico veterinário, pois só ele tem condições de avaliar melhor a saúde do animal e assim, de acordo com o histórico do filhote e se possível também o da sua mãe, instituir o programa de vacinação mais adequado. Alertamos que a vacinação do seu animal é muito mais complexa do que simplesmente aplicar uma injeção e somente o médico veterinário é capaz de avaliar a condição clínica do animal e escolher a melhor maneira para realizar a vacinação. Afirma o Dr. Paulo José Barros Magalhães.



A educação do seu cão começa desde as primeiras semanas de vida, em continuidade ao aprendizado com a família canina. Sabemos que os cães iniciam seu aprendizado desde o nascimento pela convivência com a mãe e irmãos de ninhada. No entanto, são afastados muito precocemente (são retirados do convívio com a mãe aos 30 ou 45 dias de idade) e o processo é interrompido. A mudança é crítica, pois mudam parceiros e ambiente (a família canina é substituída pela família humana). E, com estas pessoas, deverá aprender uma série de comportamentos que serão essenciais para o resto de sua vida. É a partir deste momento, do dia em que ingressam na nova família, que inicia a tarefa de educar. Ao ensinar as regras da casa, o que é permitido e o que é inadequado para um filhote, ele registrará este comportamento o manterá na fase adulta. Como regra de ouro sempre os acertos devem ser estimulados e os erros corrigidos (sem punição) por todo o tempo de vida em comum. Compartilhar a vida com cães é um imenso prazer e, por isto, dedicar tempo a educação destes é um excelente investimento. 


Catarata

A catarata é uma doença dos olhos que pode afetar cães e gatos. Ela provoca a opacidade da lente ou cristalino, estrutura que permite a passagem da luz até a retina favorecendo a focalização dos objetos, em estágios avançados pode ocasionar a perda de visão. É bastante frequente entre os cães, e um pouco mais rara entre os felinos.
A doença pode surgir por conta de traumas, problemas congênitos, diabetes, inflamações intraoculares severas, pelo contato com substâncias tóxicas, pela presença de tumores intraoculares, pelo processo de envelhecimento ou por um defeito hereditário recessivo, que é a causa mais comum. Mesmo donos cuidadosos podem não perceber uma catarata inicial, por isso é recomendável que seja feito exame pelo médico veterinário. Em muitos casos o tratamento da catarata será por meio de procedimento cirúrgico. Nossa orientação é sempre consultar o médico veterinário. 



Alguns cuidados simples podem evitar acidentes domésticos graves!
Animais de estimação são curiosos, querem tocar, sentir cheiro e gosto de tudo, mas o que parece ser inofensivo pode colocá-los em sérios riscos. Dentro de casa, os eles ficam mais suscetíveis acidentes que envolvem produtos químicos como os de limpeza e inseticidas, fios de alta tensão e alimentos como chocolates. Estes, quando ingeridos, podem causar quadros de intoxicação. Por isso, medidas como manter produtos, alimentos, sapatos e brinquedos infantis fora do alcance, lixos fechados e presenteá-los com brinquedos apropriados para animais, podem evitam a maioria dos acidentes domésticos.




Toxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário, um microorganismo chamado Toxoplasma Gondii, que pode infectar o homem e diversas espécies animais, como cães, gatos, aves, porcos, carneiros e bovinos. A forma mais comum de contrair a doença é pela ingestão de água e alimentos contaminados. A ingestão de carne crua ou mal passada, por exemplo, é um grande risco tanto para o homem como para os animais domésticos carnívoros, como os cães e os gatos. Por isso, não alimente seu animal com carne crua ou pouco cozida. Dê preferência à ração. A pessoa ou animal contaminado, à exceção dos gatos, que raramente têm sintomas, apresenta febre, gânglios aumentados, sinais diversos, como órgãos aumentados e sinais neurológicos, como transtorno visual. Pode ser tratada, se descoberta a tempo. É preciso desmistificar a culpa do gato na transmissão da doença e olharmos as outras formas de transmissão, muito mais comuns e importantes. Consulte regularmente o médico veterinário. 





Leptospirose Canina

Em épocas de chuva, como atualmente, cuidado com a leptospirose canina! Conhecida como "doença do xixi do rato", a leptospirose, é causada por uma bactéria, um microrganismo que penetra pela pele, mas que também pode ser ingerido junto com água e alimentos contaminados. Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença através de sua urina. Os ratos têm atração pela ração dos animais e podem contaminá-la ao urinar nas proximidades. Por isso, é importante deixar o comedouro dos cães em locais altos, assim como armazenar os sacos de ração em recipientes bem fechados ou em locais inacessíveis aos roedores. Não acumular lixo no interior ou na porta de casa, pois isso atrai os roedores. Em épocas de chuvas, evite o contato com as águas de enchentes, pois elas afloram de bueiros que estão infestados de ratos. Para evitar a leptospirose, é importante vacinar anualmente os cães. Consulte o médico veterinário, pois se o tratamento não for iniciado em tempo, seu animal corre risco de vida.







Há um grande dilema em oferecer ao animal uma alimentação exclusiva de ração ou caseira. Os animais possuem necessidades diferenciadas. O fato é que o homem tem necessidades nutricionais diferentes das de um cão, que tem necessidades diferenciadas em relação ao gato. A  dieta ideal deve conter proteínas, fibras, gorduras, minerais e vitaminas de forma balanceada conforme a característica de cada animal, respeitando o porte, a idade e a condição fisiológica, como por exemplos: obesos, hipertensos, diabéticos, animais com sensibilidade estomacal, entre tantos outros casos. É preciso ficar atento à procedência das rações, pois a de baixa qualidade pode, além de não nutrir, prejudicar o organismo do animal. Além da alimentação balanceada, nunca esquecer a água. Um ser vivo pode sobreviver semanas sem comer, mas não fica mais que três dias sem beber.





Erliquiose - Doença do Carrapato

A Erliquiose, popularmente conhecida como doença do carrapato, é mais comum no verão onde altas temperaturas e umidade proporcionam condições propícias ao carrapato. A doença é bastante severa, com fortes sintomas, podendo causar a morte do animal, por isso quanto mais cedo for diagnosticada, maiores as chances de recuperação. Os sintomas são muito parecidos com a Cinomose, por isso, é importante uma avaliação para confirmação da doença. Febre, perda de peso, manchas avermelhadas, falta de apetite, tristeza, sangramento nasal, vômitos e dificuldades para respirar, são alguns dos principais sintomas da doença. O tratamento é feito com antibióticos, sendo em alguns casos necessário a aplicação de soro e a transfusão de sangue. 






Dirofilariose ou Verme do Coração

A Dirofilariose é uma doença debilitante e potencialmente fatal para os cães, os gatos são raramente infectados. A doença é causada pelo verme Dirofilaria immitis, que se aloja principalmente no ventrículo direito e na artéria pulmonar. Transmitida por um mosquito infectado, o cão ao ser picado recebe a microfilaria (ovos) e estes quando já no estado de larva migram para o coração do animal e posteriormente com a reprodução deste parasita, as larvas chegam à corrente sanguínea. O mosquito ao picar novamente o cão, recomeça todo o ciclo. Os sintomas típicos da doença são tosse crônica, respiração difícil, apatia, fadiga, perda de peso e abdômen distendido causado pelo acúmulo de líquido. O tratamento difere dependendo da debilidade de cada caso, por isso o melhor caminho é a prevenção. Há medicamentos que impedem o desenvolvimento da doença matando as larvas que contaminam o cão. A região serrana e o litoral são locais mais visados pela presença de  mosquitos infectados por Dirofilariose. Caso você tenha visitados estas regiões com seu cão, consulte o médico veterinário. 





Banalização das cirurgias de castração e procedimentos cirúrgicos em geral

As cirurgias de castração é um procedimento comum na rotina de clínicas veterinárias, porém não podem ser banalizadas.  O animal deve ser avaliado e o proprietário instruído a respeito dos cuidados e riscos que abrangem o ato cirúrgico. Todo e qualquer procedimento anestésico e cirúrgico impõem riscos ao paciente. Por isso, é necessária completa avaliação clínica do animal, incluindo exames de sangue e bioquímicos, onde será constatada a segurança da cirurgia. A função do profissional consciente é a de minimizar os riscos, avaliando qual a melhor técnica para o paciente e qual a anestesia mais indicada para o procedimento.





Ter um animal de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou companhia. A medicina descobriu que eles também podem ser benéficos para a saúde. É cada vez mais comum médicos receitarem um animal para tratar casos de depressão, por exemplo. Estudo do “American Journal of Cardiology” mostra que pessoas que interagem com animais constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estarem menos propensos a desenvolver problemas cardíacos. 
A terapia com cavalos (hipoterapia) pode curar diversas doenças relacionadas ao sistema nervoso, e inclusive recuperar movimentos.

Gatos, cachorros, coelhos, cavalos, golfinhos, podem ajudar. Eles conseguem equilibrar as emoções e, em alguns casos, restabelecer as funções do organismo. Há exemplos de casos onde grupos voluntários levam cães e gatos adestrados a hospitais e casas de apoio de crianças. É nítido como a presença do animal atrai a atenção do paciente e causa bem-estar. 





Cuidado com as altas taxas de Colesterol e Triglicérides do seu animal de estimação

Da mesma maneira que o homem apresenta taxas de colesterol e triglicérides altas, não é muito diferente com animais e principalmente com cães. O colesterol é um importante constituinte das membranas celulares, tem importante ação no funcionamento hepático, na síntese e metabolismo de algumas vitaminas e hormônios. A excreção do colesterol se dá pelas fezes, mas vale lembrar que no intestino ocorre também a reabsorção do mesmo, por isso sempre aquela indicação na ingestão de fibras. O colesterol apresenta funções importantes no metabolismo corporal, mas o seu excesso deve ser controlado e evitado. Os fatores que contribuem para o aumento do colesterol em cães incluem uma alimentação inadequada, fatores genéticos e algumas doenças específicas. Novamente, como no caso do ser humano, a realização de atividade física é importante, pois oferece condicionamento cardíaco e respiratório ao animal. É sempre bom saber se o seu animal possui alteração nestas taxas, assim diante de qualquer ocasião cirúrgica ou clínica o veterinário tomará os devidos cuidados que um animal nesta situação necessita. 







Ter um animal de estimação pode não ser apenas uma questão de lazer ou companhia. A medicina descobriu que eles também podem ser benéficos para a saúde. É cada vez mais comum médicos receitarem um animal para tratar casos de depressão, por exemplo. Estudo do “American Journal of Cardiology” mostra que pessoas que interagem com animais constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estarem menos propensos a desenvolver problemas cardíacos. 
A terapia com cavalos (hipoterapia) pode curar diversas doenças relacionadas ao sistema nervoso, e inclusive recuperar movimentos.
Gatos, cachorros, coelhos, cavalos, golfinhos, podem ajudar. Eles conseguem equilibrar as emoções e, em alguns casos, restabelecer as funções do organismo. Há exemplos de casos onde grupos voluntários levam cães e gatos adestrados a hospitais e casas de apoio de crianças. É nítido como a presença do animal atrai a atenção do paciente e causa bem-estar.






O avanço da anestesia veterinária como ciência nos últimos anos, o aperfeiçoamento dos anestésicos e o fácil acesso a equipamentos de monitoração modernos, permitem que hoje cães ou gatos de 15 ou 16 anos de idade possam ser anestesiados com inteira segurança. E mesmo os animais mais idosos recebem seus proprietários em pé e abanando o rabo poucas horas após o término do procedimento. A Clínica Veterinária Cão Peão possui os equipamentos necessários para a segurança e saúde do seu animal, seja qual for o procedimento médico que seu animal de estimação receba. 





Espertos, rápidos, cheios de vitalidade e muito fofos. Os coelhos podem se tornar ótimos animais de estimação, se acostumados ao convívio humano, se tornam dóceis e companheiros. Quando adotados ainda bebês, chegam a atender quando são chamados pelo próprio nome e adoram brincar. São necessários cuidados especiais para que este animal tenha um convívio saudável com a família. O ideal é mantê-lo livre quando tiver gente em casa. A gaiola deve ficar aberta, para que ele se alimente e faça suas necessidades fisiológicas. Como eles possuem o crescimento contínuo dos dentes, é mais seguro que fiquem guardados quando estiverem sozinhos, para evitar estragos em móveis, fios ou qualquer acidente. Eles são herbívoros e se alimentam de ração, cenoura e verduras. Além disso, bebem muita água. A média do tempo de vida é de 8 anos. Consulte sempre a orientação de um médico veterinário, a aquisição de qualquer espécie é uma responsabilidade.





Em época de Reveillon é comum a queima de fogos, o que pode deixar os animais de estimação estressados, pois eles possuem uma audição bem mais aguçada que a dos humanos. Alguns cuidados simples podem fazer um bem enorme aos animais. Antes dos fogos, acomode o seu animal em lugar arejado e protegido, colocar um acolchoado no local para que ele se esconda nos momentos ensurdecedores ajuda bastante. Caso ele se abrigue debaixo da cama, deixe sua caminha por perto para que ele sinta proteção. Em casos específicos de animais cardíacos, idosos e estressados procure o médico veterinário para orientação de medicação como calmantes naturais que podem ajudar, relaxando seu animal. Desejamos um Feliz 2013 a todas as famílias e seus “companheiros de estimação” de toda a espécie! 





A melhor maneira de garantir ao seu animal de estimação um feliz natal é procurar manter a sua rotina e principalmente não mudar sua alimentação. O costume de oferecer os restos da mesa pode resultar em sérios problemas de saúde e até levá-lo a morte. Ossos de frango, de porco, de carneiro e caroços de frutas, especialmente de pêssego, pode até obstruir ou perfurar o intestino. Muito cuidado com ingestão de bebidas alcoólicas. A chegada de convidados pode alterar o comportamento do animal, onde mesmo os mais dóceis, podem se tornar agressivos diante de pessoas estranhas ao seu convívio. É aconselhável que ele fique em um lugar tranquilo e tenha acesso ao seu “esconderijo”. Para quem deseja presentear alguém com um filhote, é muito importante consultar o futuro proprietário, se ele deseja realmente ter, cuidar e se responsabilizar pelo animal. Desejamos um Feliz Natal a todas as famílias e seus “companheiros de estimação” de toda a espécie!


Tumores mamários

Os tumores mamários são muito comuns em cães e gatos. No geral, animais mais velhos com cerca de 10 anos de idade, de preferência que possuem todo o seu aparelho reprodutivo e animais que foram castrados após numerosos cios correm mais risco. Não há uma preferência por raça, todas estão sujeitas a esta neoplasia. O aparecimento de tumores está relacionado com a produção de hormônios femininos, como o estrógeno e a progesterona. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico e palpação, mas deve ser feita a confirmação com exames de sangue, raio-x, aspiração e biópsia do tumor. Na maior parte dos casos, o tratamento para o tumor mamários é a retirada dele cirurgicamente. Consulte sempre o médico veterinário. 




A chegada de um bebê em casa pode deixar seu animal enciumado. O ciúme não é uma exclusividade humana. E seu companheiro de quatro patas pode não gostar da ideia de dividir o espaço com um estranho, mesmo sendo um bebê. Falta de apetite, apatia, agressividade, uivos, miados excessivos ou até xixi fora do lugar são indícios de que ele está sentindo falta das regalias que tinha e isso poderá fazer com que, mais tarde, relacione a chegada da criança com uma ameaça. Para evitar esta situação a família deve tomar algumas providências já durante a gravidez. Cheirar a barriga da gestante, visitar e cheirar o espaço que o bebê irá ocupar e não mudar a rotina do seu animal de estimação, são atitudes importantes. Precisando de auxílio visite um médico veterinário para sua orientação. A criança aprende a dividir, respeitar, ter compaixão e amor através da convivência com animal de estimação, principalmente aquele que acompanhou toda a sua história, desde o começo.





Fonte: Bayer HealthCare
A Giardíase Canina é uma das causas mais comuns de problemas intestinais em cães, 1 em cada 5, animais com sintomas de infecção gastrointestinais apresentam Giardia. Os principais sintomas são diarreias, vômito, depressão e perda de peso. O animal infectado pode transmitir a doença ao seu dono. Existe tratamento efetivo contra a Giardia, procure o médico veterinário. 







As férias estão aí, viagens são comuns neste período e muitas dúvidas surgem em relação aos animais de estimação. A primeira regra, válida para cães e gatos, é evitar os trajetos muito longos, pois eles são muito estressantes para o animal. Além disso, a mudança de ambiente também é desgastante, principalmente para os gatos. Evitar viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados, como os que têm problemas de coração ou de visão. Além disso,  animais com menos de 4 meses de idade, que ainda não completaram a vacinação, só devem ser transportados em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua. Na maioria dos casos, deixar o animal é bem menos estressante, por isso, caso você tenha alguém conhecido para ficar com ele, esta é a melhor opção. Outra alternativa são os hotéis com serviços especializados para pets. Abaixo, dicas e procedimentos para viajar com seu animal de estimação.

Verifique o clima e as condições de transporte
Para quem vai de carro, é importante preocupar-se com o possível aumento da temperatura corpórea do animal, uma vez que ele não sua. Por isso, caso você opte por levar seu bichinho, viaje em horários mais frescos, e pare freqüentemente para oferecer-lhe água.
Se você vai viajar de ônibus, lembre-se de verificar a disponibilidade antes, pois nem todas as empresas aceitam levar animais. Caso o percurso seja muito grande, pense bem antes de levar seu melhor amigo.
Se a viagem for feita de avião, o problema diminui, pois os cães e gatos viajam melhor desta maneira. Entretanto, as companhias aéreas impõem algumas regras para transportá-los, como as dimensões e tipo de caixa de transporte, necessidade de sedação, reserva, número de animais por vôo, entre outros.

Como proceder para embarcar com animais
Para viagens nacionais ou internacionais de avião, é preciso apresentar um atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo 3 dias antes da viagem) e um certificado de vacinação anti-rábica (de 30 dias ou mais antes da viagem). 
Quando estiver com esses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura para obter um atestado (GTA - guia de trânsito animal, para viagens interestaduais, ou um Certificado Zoo Sanitário Internacional, para viagens internacionais). 
Para viagens internacionais, é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura e outros exigem um visto consular para a entrada do animal. 
Há ainda países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto e impõem restrições quanto ao número de animais que estão imigrando. Informe-se sobre tudo antes de embarcar, para evitar surpresas desagradáveis. 

Viagens rodoviárias 
Para transportar um animal em viagens rodoviárias interestaduais é preciso portar a mesma documentação necessária para viagens aéreas (carteira de vacinação anti-rábica e atestado de saúde). O procedimento também é o mesmo: os documentos devem ser encaminhados ao Ministério da Agricultura, que emitirá a guia de trânsito animal (GTA). 
O animal deverá ser transportado no banco de trás e com a cabeça dentro do veículo. Caso o bicho estiver na janela do carro ou sozinho no banco da frente, o motorista pode ser multado. 

Para quem vai deixar o animal 
A melhor opção é deixar o animal com alguém conhecido, é bem menos estressante. Outra opção são os hotéis especializados neste ramo. Procure referências do estabelecimento e conheça antes as instalações. O ideal é que ele tenha espaço para circulação e uma área para ele se exercitar e tomar sol.






Sob o título "Crianças que Convivem com Animais podem Desenvolver Doenças Graves", a revista Caras trouxe um artigo que causou comoção na comunidade veterinária e nas pessoas conscientes que possuem animais de estimação. De forma irresponsável, a pediatra que assina o texto  leva a crer que todo animal representa riscos à saúde das crianças, o que pode inclusive estimular centenas de famílias a abandonarem seus animais de estimação. Abaixo, a publicação da revista Clínica Veterinária, com a posição de conceituados profissionais da saúde animal, na íntegra:

CRIANÇAS QUE CONVIVEM COM OUTRAS CRIANÇAS PODEM DESENVOLVER DOENÇAS GRAVES




Recentemente foi publicado um artigo em revista de circulação nacional na qual a pediatra Filumena Gomes afirma que "crianças que convivem com animais podem desenvolver doenças graves". Segundo a pediatra, ter animais em casa virou "mania nacional", com 70% das residências possuindo animais, os quais circulam por todos os cômodos e "até comem com os humanos", colando em risco a saúde das pessoas com as quais convivem.



Faltou à pediatra comentar sobre outra fonte muito mais importante de risco à saúde das crianças: as próprias crianças. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a queda da mortalidade infantil se deveu principalmente à "redução das doenças infecciosas, especialmente as imuno-preveníveis que tiveram vacinas introduzidas recentemente como a vacina contra Haemophilus que apresenta impacto importante na redução das meningites e pneumonias provocadas por esse agente". O Haemophilus influenzae, do mesmo modo que o vírus da gripe H1N1, não é transmitido por animais, mas principalmente por pessoa a pessoa, ou seja criança a criança.



Também de acordo com o MS, houve uma "importante redução das diarréias como causa de óbito, resultando numa maior queda da mortalidade no período pós-neonatal". Diarréias podem ser causadas por diferentes fontes, sendo as principais a falta de higiene e o contato com pessoas (ou crianças) infectadas. Deste modo, de um modo simplista como abordou a pediatra em seu artigo, poderíamos concluir que "crianças que convivem com outras crianças podem desenvolver doenças graves", o que deveria ser evitado.



No entanto, mesmo durante e epidemia recente de gripe H1N1, sempre tivemos a certeza de que, uma vez controlada a doença, as crianças deveriam voltar às escolas, porque criança precisa de criança para brincar, aprender, ensinar e compartilhar. Não precisamos ter medo de nossas crianças com outras crianças, precisamos ter assegurada a saúde de todas elas. Afinal, criança saudável não transmite doenças a outras crianças.



Em estudo recente do próprio MS, o Programa de Saúde da Família (PSF), da qual o Médico Veterinário faz parte, teve impacto significativo na queda da mortalidade infantil no Brasil nesta última década. "Para cada aumento de 10% da cobertura do PSF, a mortalidade caiu 4,5%". Isso porque a saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente estão interligadas e são interdependentes. Se a saúde ambiental melhora com saneamento básico, melhora a saúde das pessoas e dos animais, e assim por diante. E por isso a participação do Médico Veterinário é tão importante para prover saúde às pessoas, aos animais e ao meio ambiente.



Além disso, animais de companhia tem um papel importantíssimo como sentinelas da saúde humana. Cães e gatos, por exemplo, tem sido reconhecidos como potenciais sentinelas para várias doenças que acometem as pessoas, pois compartilham o mesmo ambiente de seus donos. Segundo artigo recente "no contato íntimo dos membros da sua família humana, animais de companhia frequentemente tomam a mesma água e comem comida semelhante, compartilham a mesma cama e acompanham as mesmas viagens, estando sujeitos aos mesmos riscos de doenças que seus donos". Portanto, conclui o texto "a saúde dos animais de companhia são um espelho da saúde e cuidado de seus donos, e apontam os riscos à saúde das pessoas que convivem no mesmo lar".

Sendo assim, do mesmo modo que cabe ao pediatra zelar pela saúde das crianças, cabe ao Médico Veterinário garantir a saúde dos seus "entes familiares não humanos" que lhes servem de companhia. Fique tranquila, Dra. Filumena, não precisamos ter medo de nossas crianças com outras crianças, nem delas com os seus bichinhos, basta assegurarmos a saúde de todos eles. Afinal, crianças e animais saudáveis não transmitem doenças.

Autores: Alexander Welker Biondo, DVM, MSc, PhDDisciplina de Zoonoses - Departamento de Medicina Veterinária - UFPRabiondo@illinois.edu;  Juliano Leônidas Hoffmann, DVM, MScSecretário Geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná juliano@institutocna.org.br;  Antônio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk, DVM, MSc, PhDSecretário Geral do Conselho Federal de Medicina Veterináriafelipewouk.sg@cfmv.gov.br.







Quando a idade do animal equivale aos 60 anos do humano, ele  “entrou na terceira idade”. Esta idade varia para os cães de acordo com o porte e para os gatos, a partir dos 8 anos de vida. Da mesma forma que acontece com a gente, os animais com o avanço da medicina veterinária aumentaram a expectativa de vida, através da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças graves. É preciso atenção e algumas mudanças para esta nova etapa da vida do seu animal de estimação. O idoso deve ingerir menor quantidade de calorias, a taxa de proteína também deve ser reduzida entre outras adaptações. Doenças cardiorrespiratórias, artrite, insuficiência renal, tumores, além das doenças reprodutivas também são comuns: piometra (infecção uterina), tumores de mama, cistos ovarianos e nos machos, doença prostática. Para estes últimos casos, a castração é a melhor prevenção. Por isso, consulte periodicamente o médico veterinário. Como para os seres humanos, a qualidade de vida é fundamental para a saúde dos animais. 





A Diabetes é uma doença comum em cães e gatos, sendo que apresenta sintomas semelhantes aos apresentados em humanos. Esta enfermidade é tratável, mas quando não pode levar a fraqueza dos membros, má nutrição, cegueira, desidratação e por fim a morte. Os primeiros sintomas evidentes são uma súbita perda, acompanhado por beber e urinar excessivos. Os gatos, por exemplo, podem desenvolver uma aparente obsessão por água e passar a espreitar torneiras e bebedouros. O apetite subitamente aumenta até três vezes o normal, ou se torna ausente. Nos cães, os sintomas subsequentes são problemas visuais e Catarata, enquanto que em gatos pode haver enfraquecimento dos membros traseiros (neuropatia periférica), tornando a marcha empolada ou vacilante. Diabetes é uma enfermidade tratável, porém é potencialmente letal quando não tratada. Diagnóstico precoce e tratamento veterinário adequado podem não só prevenir danos neurológicos, como também, levar à remissão da doença.





Embora os gatos sejam independentes por natureza, eles precisam dos seus cuidados como qualquer outro animal de estimação. Apreciam os seus carinhos e estabelecem uma relação de companheirismo e amor com seus donos. Muitas pessoas não sabem que, assim como os cães os gatos também devem ser vacinados. E graças à vacinação eles ficam protegidos contra muitas doenças. Procure o médico veterinário, ele está ciente sobre as doenças mais comuns dos felinos, além de orientar a respeito de procedimentos rotineiros, sistema de vermifugação e castração. Siga cuidadosamente as recomendações do seu veterinário. A vida do seu gato pode depender disso. 




Com o aumento da temperatura é preciso ficar atento ao seu animal de estimação. Eles também sofrem com o calor e por isso, alguns cuidados são necessários, como: a troca de água, para tentar mantê-la fresca; evitar sair para passear nos horários mais quentes; o banho e a tosa são muito bem vindos. Além do fato que, o calor e a umidade deixam o ambiente propício para o surgimento de pulgas e carrapatos, assim a limpeza deverá ser mais rígida com produtos específicos. Pois estes parasitas podem causar anemia, devido à perda de sangue em casos de infestação intensa, no caso de cães e gatos, eles também podem desenvolver dermatite alérgica. Em casos extremos de calor, quando a temperatura corporal do cão ultrapassa os 40 ºC, ele entra em estado de Hipertermia, quadro que pode provocar convulsões, diarreia, vômitos e levar à morte. Consulte sempre um médico veterinário! 




Os animais de estimação podem ser comparados aos bebês quando o assunto é dor, pois os dois a sentem, mas não conseguem comunicar efetivamente o que está acontecendo. No caso dos bebês, o choro é o alerta. Já em cães e gatos, os sinais aparecem através das mudanças de comportamento. São muitos os sinais e eles variam de animal para animal, mas vale ressaltar que: apatia, agressividade, falta de apetite, isolamento, carência excessiva e dificuldade de mobilidade são indícios de que algo não está bem. Atenção e cuidados com seu animal de estimação são fundamentais para que ele tenha uma vida saudável.






Cuidado seu animal pode sofrer do coração! É grande a incidência de cães e gatos cardiopatas. Visitas ao médico veterinário, aliadas a exames clínicos e laboratoriais, são fundamentais para o diagnóstico do seu animal.  A Clínica Veterinária Cão Peão oferece o exame de eletrocardiograma computadorizado para avaliação do seu animal.









A saúde oral é tão importante quanto o quadro de saúde em geral do seu animal. A Clínica Veterinária Cão Peão está habilitada e possui o equipado odontológico completo, juntamente com o aparelho Raio X, para tratamentos dentários. Atendendo desde limpeza de tártaro até canais e cirurgias.